quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"PARA RIR..."



AINDA BEM QUE TEMOS A PALESTRA DESTA SEMANA: "DEIXANDO DE SER VÍTIMA"

BEIJOS,

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"Carro Voador"

Dois protótipos serão produzidos para realização de testes antes do início das vendas
por Redação Galileu



Após vários anos em desenvolvimento, o "carro voador" da empresa Terrafugia pode começar a ser vendido até o final de 2011. Com uma nova fábrica em Massachusetts, a empresa espera começar a produzir o "carro voador" em pequena escala em breve e a produção em massa dependerá dos resultados das primeiras vendas.
Formada em 2006 por um grupo de estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Terrafugia fez o voo inaugural "carro voador", apenas para testes, em março de 2009.




Atualmente, a Terrafugia está construindo dois protótipos do "carro voador", que leva o nome oficial de Transition Roadable Aircraft (TRA). O primeiro deve realizar extensivos testes de direção em ruas e estradas e o segundo irá voar para obter certificado de pequena aeronave esportiva.
A empresa vai determinar o preço dos modelos de acordo com o custo de criação de protótipos. Mas se realmente chegar ao mercado, o "carro voador" deverá custar entre US$ 200 mil e US$ 250 mil, segundo reportagem da
CNET.




Apesar de ter ficado conhecido na imprensa como "carro voador", o TRA pode decepcionar aqueles que imaginam um futuro em que o trânsito será parecido com o que era visto nos desenhos dos Jetsons. O TRA pode ser descrito como um pequeno avião pessoal que o dono pode estacionar em sua garagem e dirigir até o aeroporto para a decolagem. Tal como acontece com outros aviões pequenos, uma licença de piloto e conhecimentos do espaço aéreo são necessários para viajar com o "carro voador".



O TRA é bastante vulnerável às condições climáticas e não pode voar sob fortes ventos ou tempestades. O "carro voador" também não consegue fazer decolagens e pousos verticais, como um helicóptero, o que significa que o veículo precisa de uma pista de decolagem e pouso, assim como qualquer outra aeronave.
"Nós não teremos carros voadores como as pessoas imaginam por um longo tempo", afirmou Anna Dietrich, COO da Terrafugia, em entrevista concendida em 2009. "O que temos hoje é um avião capaz de andar na estrada", explicou.
Em 2011, não teremos mais desculpas para não ir a palestra, já inventaram até carro voador! hahaha..bjos

quarta-feira, 17 de março de 2010

"O Estresse e a obesidade"

Volto a falar sobre aspectos psicoquímicos do controle de peso e da relação entre estresse e ganho de peso. O raciocínio imediato é que o estresse gera ansiedade, que, por sua vez, faz as pessoas exagerarem na comida. De fato, a chamada compulsão alimentar muitas vezes ocorre em períodos de ansiedade. Porém, mesmo sem comer mais algumas pessoas podem ganhar peso. É que o organismo estressado fabrica uma substância chamada cortisol, que os leigos conhecem por cortisona. E o cortisol faz engordar, não só porque aumenta o apetite. Ele estimula a produção de células de gordura e as torna mais infladas, além de inibir a queima das que estavam estocadas.
Ocorre com freqüência que pessoas muito aflitas para emagrecer não conseguem fazê-lo justamente por causa da ansiedade. E é possível que uma das explicações para esse fenômeno seja a elevação dos níveis de cortisol. De qualquer maneira, a lição é esta: preocupese com o seu excesso de peso, mas tente não se estressar demais com ele.
Alfredo Halpern, médico endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, é autor do livro Pontos para a Garotada, lançado por SAÚDE! Vá atrás do seu exemplar!



Fonte:http://saude.abril.com.br/edicoes/0277/corpo/conteudo_165023.shtml

"DEPRESSÃO:DE PAI PARA FILHO"

Transtornos de ansiedade podem ser transmitidos entre gerações. Saiba como lidar com eles
por Giuliano Agmontdesign Darlene Cossentinoilustrações Nik

Acredite: milhões de meninos e meninas Brasil afora enfrentam as dores da alma ao longo da infância ou da adolescência. E o pior: com altos índices de reincidência depois das primeiras manifestações. O mais impressionante, no entanto, é o que revelam dois recentes estudos americanos, um da Universidade de Vanderbilt e outro do Johns Hopkins Children’s Center. Eles mostram que filhos de pais depressivos ou com desordens de ansiedade são até sete vezes mais suscetíveis do que outras crianças a apresentar esse tipo de transtorno. Felizmente, também de acordo com as duas pesquisas, dá para interromper o
ciclo desses distúrbios psicológicos de forma precoce. “Esses problemas, que incluem a síndrome do pânico e as fobias, resultam de uma combinação entre predisposição genética e fatores ambientais”, resume a psiquiatra infantil Ana Kleinman, coordenadora do Programa de Transtornos do Humor da Infância e Adolescência (Proman) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Pais depressivos ou ansiosos, além dos genes que transmitem aos filhos, podem ter maior difi- culdade para dar a atenção de que a moçada precisa”, acredita. A falta de paciência, a agressividade e a indiferença dos adultos podem gerar uma sensação de abandono emocional na garotada. E, para complicar tudo, essa turma teme ver o pai ou a mãe reagir mal diante de suas necessidades. No consultório de Ana, por exemplo, a cena é relativamente comum: ao perguntar a seus jovens pacientes se acham que a vida se passa em uma tela de TV em preto e branco, em geral a médica ouve respostas que refletem angústias e perturbações atípicas da faixa etária. Com olhares esquivos, voz baixa e dicção lenta, os meninos expressam, a partir dessa provocação, quanto o mundo à sua volta perdeu o brilho e a cor. E começam a buscar explicações para a falta de prazer, o tédio e a desesperança. De acordo com a situação, tentam entender por que passaram a ficar irritados por tudo, sempre prontos para brigar com pais, amigos e professores. Ah, sim, o sinal de que algo não vai bem costuma soar tanto em casa quanto na escola. Não é raro que a queda no desempenho durante as aulas seja a primeira chamada para o estado de melancolia que se instala. O mal-estar em uma idade precoce, obviamente, causa culpa nos pais. Mas é preciso esquivar-se desse sentimento. Adultos também são vítimas das mazelas emocionais. “Muitos nos procuram porque seus filhos não estão bem e depois descobrimos que eles precisam de ajuda tanto quanto os jovens”, confirma a psiquiatra Ana Kleinman. O psicólogo Roberto Banaco, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, vai além: “O risco de insucesso é grande quando só a criança recebe terapia”. Vale lembrar que existem outros fatores para o surgimento da depressão em garotos e garotas, teens ou não, como preconceitos e gozações na escola. O certo é que os transtornos psíquicos sempre desencadeiam algum prejuízo. “Por isso, qualquer atitude que caracterize uma tentativa do jovem de se afastar das coisas que ele gostava de fazer ou sempre fez merece ser investigada”, explica Roberto Banaco. Passar mais tempo ao lado do filho elogiando bons comportamentos em vez de fazer cobranças — que só vão torná-lo mais recluso — é um bom começo. Assim como é prova de amor apontar gentil e firmemente posturas indesejáveis e oferecer a ele oportunidades de executar tarefas para as quais tenha habilidade. Nessa escalada, é possível contar com a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento analítico ou medicamentoso — ambos têm a mesma eficácia, segundo os resultados de um estudo patrocinado pelo Instituto de Saúde Mental dos Estados Unidos — pode ser a corda que puxará toda a família do fundo do poço rumo ao alto-astral.


Fonte:http://saude.abril.com.br/edicoes/0315/familia/conteudo_497592.shtml

E Você já está preparado para trabalhar os seus medos??? Estou te esperando bjos Marcia Acunzo.

sábado, 13 de março de 2010

"Turbine Sua Memória"

Novas descobertas revolucionam o jeito de entender o Alzheimer — mal em ascensão, terrível por apagar as lembranças — e trazem lições preciosas sobre o que está ao nosso alcance para resguardar o cérebro. Sim, os hábitos podem pesar tanto quanto os genes na equação que dá origem à doença
por DIOGO SPONCHIATO



Guardar o passado, decifrar o presente e esboçar o futuro — é graças a uma função cognitiva denominada memória que construímos nossa história. Sem essa precursora do raciocínio, o leitor jamais compreenderia as palavras deste texto, nem eu o escreveria. A memória é valiosa a cada minuto e conservá-la por anos a fio parece ser um dos maiores segredos de uma existência saudável. Mas, se o próprio envelhecimento pode sabotá-la, uma ameaça em especial é capaz de corroê-la, provocando um apagão que faz o ser humano perder a identidade. É a doença de Alzheimer. Infelizmente, com o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de suas vítimas. Por isso, os cientistas queimam neurônios para desvendar seus mistérios e encontrar uma maneira eficiente de enfrentá-la. Há algum tempo, a culpa era lançada quase que exclusivamente sobre a herança genética. Mas agora está provado: o estilo de vida é tão importante quanto o DNA na hora de dar as cartas para o Alzheimer É o que revela um trabalho da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, que avaliou a incidência do problema em 1 880 idosos ao longo de 14 anos. “A dieta e a atividade física modificam o risco da demência”, afirma o líder do estudo, Nikolaos Scarmeas. Os participantes que se exercitavam e conservavam um menu rico em peixes, azeite e vegetais apresentaram uma probabilidade 60% menor de sofrer o colapso neuronal. “Esses hábitos podem reduzir inflamações e a formação de radicais livres, moléculas danosas às células, além de melhorar a ação da insulina e interferir no papel de genes no cérebro”, enumera Scarmeas. “São mecanismos que afastariam o Alzheimer.” Mas o que dispara a devastação mental? “Estamos na busca do que provoca a doença. A deposição das placas amiloides, que antes era uma das únicas explicações para o mal, é mais a sua consequência do que a sua causa”, diz a neurologista Márcia Chaves, da Academia Brasileira de Neurologia. Essas placas bloqueiam as conexões entre os neurônios. Em meio à caçada dos motivos da doença, uma equipe da Universidade de Southampton, na Inglaterra, lança nova luz sobre a treva que se apodera da massa cinzenta. Os pesquisadores notaram, após rastrear 300 portadores do problema, um elo entre o Alzheimer e a exposição do corpo a inflamações recorrentes, traduzidas por altos níveis de uma substância no sangue, o fator de necrose tumoral (TNF). “Acreditamos que, na sua presença, há um sinal da periferia para o cérebro, que produz agentes inflamatórios nocivos aos neurônios”, conta o pai da hipótese, Clive Holmes. Inflamação é uma forma de o organismo se defender naturalmente. Mas, ao fugir do controle e perpetuar-se, a liberação contínua de moléculas incendiárias como o TNF não é nada bem-vinda — inclusive para a cachola. “Problemas marcados por processos inflamatórios crônicos, caso da obesidade, do diabete, da artrite e da doença cardiovascular, poderiam contribuir com o Alzheimer”, especula Holmes. Em outro trabalho, o neurocientista demonstrou que infecções em geral aceleram o declínio cognitivo em pessoas que já têm a demência. E por que o ataque de um micróbio em qualquer canto do corpo pode ser tão cruel para a massa cinzenta? Porque invariavelmente desperta inflamações. Ninguém sabe ao certo se está aí, nas inflamações, a origem do mal, mas, no mínimo, o fenômeno amplifica a falência do cérebro. “Estamos numa fase de juntar as peças do quebra-cabeça”, analisa o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas Gerais. O que conforta é o fato de a medicina ter nos ensinado recentemente que uma dieta balanceada, aliada à atividade física, ajuda a aplacar o incêndio e preservar as artérias, minimizando o risco de o Alzheimer aparecer.


Pululam pesquisas que relacionam o mal neurodegenerativo a condições influenciadas pelo estilo de vida. No Brasil, estudiosos mostraram uma associação entre a ruína da memória e a resistência à insulina — quando o hormônio que carrega o açúcar para as células não trabalha direito. Daí por que já se pensou que o Alzheimer seria uma espécie travestida de diabete. Na Suécia, um trabalho atesta que a obesidade conspira a favor do declínio mental. E o colesterol alto estimularia a progressão das placas amiloides. “Assim, os hábitos que reduzem o risco cardiovascular também protegeriam contra o Alzheimer”, diz o psiquiatra Cássio Bottino, do Hospital das Clínicas de São Paulo. A maioria das iniciativas científicas visa não só decodificar a gênese do Alzheimer como também propiciar um diagnóstico e um tratamento certeiros. “É provável que os primeiros eventos da doença ocorram dez ou 15 anos antes dos sintomas”, diz Caramelli. Ainda não conhecemos todos os genes envolvidos nem contamos com um método de detecção 100% confiável. “O diagnóstico é feito por exclusão”, afirma Márcia Chaves. A esperança está em um exame de sangue ou uma técnica de imagem capazes de dedurar o mal. O desafio também é hercúleo no campo da terapia. “Hoje os remédios atuam na redução dos sintomas, mas não sabemos se interferem no progresso do Alzheimer”, diz Cássio Bottino. Vacinas que promovem uma faxina nas placas amiloides ainda não obtiveram êxito. Por outro lado, passam por testes drogas que atuam nas proteínas que, uma vez destrambelhadas, azucrinam os neurônios. “Minha impressão é que até agora agimos como um astrônomo que, ao mirar uma estrela no céu, enxerga, na verdade, somente o seu brilho irradiado tempos atrás. Precisamos chegar mais cedo à doença”, avalia Caramelli. No que depender dos centros de pesquisa, a missão será possível em um futuro próximo. Mas não podemos aguardar sentados. Está claro que nossas atitudes ajudam a erguer uma muralha contra o Alzheimer e qualquer outra sombra que ouse se estender sobre a memória (leia e guarde a tabela ao lado). Nem os cabelos brancos devem ser desculpa para relaxar e aceitar lapsos constantes. “Perdemos neurônios com o avançar dos anos, mas não conhecemos o impacto disso sobre a memória”, diz o neurocientista Martín Cammarota, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Ora, idade só virou sinônimo de sabedoria devido à nobre capacidade de reter e acumular conhecimento. Para os especialistas, não restam dúvidas: um dos principais conselhos para preservar a memória é jamais aposentar o cérebro. Nada de torturá-lo. “A recomendação é fazer o que a gente gosta”, diz Bottino. “Leia se você tem vontade de ler”, exemplifica Cammarota. Ou, se for o caso, faça cálculos ou se empenhe nos jogos que ilustram esta reportagem. O convívio social também estimula e protege a massa cinzenta. “Estamos finalizando um estudo que insinua que pessoas com um parceiro têm uma melhor saúde cognitiva”, conta Caramelli. E mesmo o alto-astral, ao subjugar o estresse, reforça a defesa dos neurônios. A felicidade de hoje, veja só, ajuda a recuperar os bons momentos de ontem. Enquanto ficamos antenados no que fazer para turbinar o cérebro, saiba que pesquisadores decifram, aos poucos, o complexo funcionamento da memória humana. E as revelações devem repercutir, em breve, diretamente em nossa cabeça. Por que nos lembramos de um episódio e nos esquecemos de outros, por exemplo? As respostas começam a ser delineadas e já ambicionam aplicações terapêuticas. “Podemos, um dia, interferir no controle da memória, apagando as recordações dos traumas e aprimorando a recuperação de alguns eventos”, vislumbra Cammarota. Na ausência dessas pílulas pró-memória, fica o convite para que, independentemente da idade, você registre as lições listadas por aqui e adote os hábitos que evitam a evaporação das lembranças. Ninguém precisa ser como Funes, o memorioso, personagem do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899- 1986) que recordava, insuportavelmente, cada detalhe do universo ao seu redor. Mas não é exagero sentenciar que a vitalidade também depende de que guardemos, nos meandros da mente, cada capítulo da nossa história.
O AlzheimerDescrito pelo médico alemão Alois Alzheimer (1864-1915) há mais de 100 anos, o mal responde hoje por metade dos casos de demência, acometendo cerca de 20 milhões de pessoas no globo. Ele é caracterizado pelo depósito de placas amiloides no cérebro, que interditam a comunicação entre os neurônios, e uma anomalia na proteína tau, que participa do transporte de moléculas entre as células nervosas. Tudo isso leva a uma degeneração neuronal sem volta.

Fonte:http://saude.abril.com.br/edicoes/0320/medicina/conteudo_533880.shtml?pag=2

Aproveitando a matéria temos que aproveitar a vida para sermos mais felizes. E para isso acontecer temos que vencer os nossos medos.

- E você, tem medo de quê?

Venha descobrir isso na palestra dessa semana.

Já estou com saudades de vocês, esperando-os.

Beijos Marcinha

domingo, 31 de janeiro de 2010

Laranja é tudo de bom


Essa fruta popular é poderosa mesmo. Ajuda a reduzir o mau colesterol, previne o câncer, aumenta as defesas do corpo, é fonte de nutrientes essenciais ao organismo e é pouco calórica

por Paula Bueno







Aproveite todas as partes
Casca: na natureza, serve para proteger a fruta. No consumo, tem função tônica e digestiva. A essência extraída da casca da laranja tem propriedades calmantes.
Bagaço: possui a maior quantidade de uma fibra solúvel chamada pectina, que ajuda na redução de peso. Sumo: quando fresco, possui alto teor de vitamina C e flavonoides.
Fonte: Marina Prieto, nutricionista da Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher (SP)



Diz uma lenda grega que, no início dos tempos, havia apenas uma laranjeira no Jardim das Hespérides, e quem provasse de seu fruto se tornaria imortal. A ideia de imortalidade ainda é um território longínquo para a ciência. Já os benefícios da laranja para se viver mais e melhor, não. Cada vez mais, estudos comprovam os poderes que a fruta é capaz de proporcionar ao organismo. Daí, a gente entende o porquê desse status divino.
“A vitamina C e o betacaroteno conferem à fruta um efeito protetor às células contra os danos causados pelos radicais livres”, diz a nutricionista Marina Prieto, da Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher (SP). Por serem antioxidantes, retardam o envelhecimento celular e ainda são capazes de diminuir o risco de doenças como o câncer. A vitamina C combate, principalmente, o câncer de estômago, pois impede que os nitritos (aditivos usados para conservar alimentos embutidos) se transformem em substâncias cancerígenas.




ABSORÇÃO DE FERRO
O mineral é importante para o bom funcionamento do organismo. A falta dele pode levar à anemia, que é a diminuição das células vermelhas do sangue. Isso resultará na redução da oxigenação celular (e no enfraquecimento das células). Por isso, é importante consumir alimentos ricos em ferro, como carne e feijão. O que a laranja tem a ver com isso? A vitamina C presente nela potencializa sua absorção! Mas a combinação só vale se o nutriente for ingerido na mesma refeição, portanto, está aí um motivo para fazer do suco de laranja um bom acompanhante da alimentação.



CICATRIZAÇÃO
Se suas feridas estão demorando muito tempo para cicatrizar, fique atento: pode ser falta de vitamina C no organismo. De acordo com um estudo da Universidade de Leicester, na Inglaterra, a substância estimula a produção de fibroblastos, células do tecido conjuntivo que migram para a área danificada. “Com isso, o processo de cicatrização fica mais rápido e o machucado dura menos tempo”, diz Marina Prieto.



Parece mas não é
O grapefruit, ou toranja, não é um tipo de laranja, mas um cruzamento da fruta com o pomelo. Essa “prima” da laranja foi descoberta em Barbados em 1750 e levada para a Flórida, nos Estados Unidos, no século 19. Sua casca é grossa e lisa e a cor de sua polpa varia do amarelo ao avermelhado. Essa fruta também é uma boa fonte de vitamina C, potássio e cálcio, e a variedade vermelha possui vitamina A. No Brasil é mais fácil de ser encontrada na região Sul, mas como possui sabor amargo, não agrada ao paladar do brasileiro e a maior parte de sua produção é destinada à exportação. A fruta tornou-se bastante popular no país norte-americano e hoje os principais produtores são Israel, Argentina, Espanha, Marrocos e África do Sul.


RESPOSTA IMUNE
A cada instante, o corpo é atacado por milhões de micro-organismos. Um sistema imunológico forte faz que vírus e bactérias sejam eliminados. E o consumo de laranja tem muito a ver com isso. A vitamina C atua na ação dos glóbulos brancos (os leucócitos, também conhecidos como as células de defesa). Eles criam uma espécie de escudo contra algumas doenças, como gripes e resfriados.

BOA NA GESTAÇÃO
A fruta também merece destaque em outras substâncias, como o ácido fólico. Pertencente ao grupo das vitaminas do complexo B, ele é essencial para a saúde da gestante. “A deficiência de ácido fólico durante a gestação está associada a defeitos no tubo neural do recém-nascido”, declara a nutricionista Ana Carolina Dal Bianco Garcia, mestre em Ciências Nutricionais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

SAÚDE DO CORAÇÃO


Um estudo da Unidade de Aterosclerose do Instituto do Coração (InCor), mostrou que o motivo do acúmulo de gordura na parede das artérias em pessoas com níveis normais de colesterol no sangue era o aumento de uma proteína chamada homocisteína, que danifica os vasos sanguíneos, favorecendo a formação de placas gordurosas. O tratamento que os médicos pesquisadores encontraram para reduzir as taxas dessa proteína foi bem simples: a ingestão de ácido fólico.
Outra boa notícia para o órgão do peito é que a fruta também é fonte de pectina, uma fibra solúvel que, em contato com a água, forma uma espécie de gel. No intestino, essa substância gelatinosa ajuda a absorver o excesso de colesterol e de outras gorduras. “Mas, para aproveitar esse benefício, é importante consumir o bagaço da laranja”, alerta a nutricionista Gabriela Cunha, do Mãe Terra Produtos Naturais.



E mais: uma pesquisa elaborada por professores da Universidade de Campinas (Unicamp) comprovou os efeitos da polpa da laranja no combate à hipercolesterolemia (colesterol acima do normal no sangue). Depois do processo de extração do suco, o material que sobrou foi separado, levado para secagem e transformado em uma espécie de farelo. Foram feitos testes em laboratório com animais submetidos a três tipos de dieta: uma rica em gorduras, que mostrou rapidamente os danos no sistema cardiovascular; outra controlada, que não registrou nenhum tipo de alteração; e uma terceira igual à primeira, só que acrescida da polpa seca da laranja.
Os estudiosos observaram uma redução na quantidade de gordura, na pressão arterial e na espessura da parede da aorta no terceiro grupo. Isso acontece porque a polpa seca é rica em pectina (olha ela aí de novo!), que reduz a absorção de colesterol pelo intestino. Outros experimentos sugerem que a ingestão diária de cerca de 750 mililitros de suco de laranja mantém estáveis os níveis de colesterol. A nutricionista Ana Carolina Dal Bianco Garcia pôde comprovar esse efeito durante sua tese de mestrado pela Unesp. Ela selecionou um grupo de trabalhadores que todos os dias bebiam o sumo da fruta no refeitório de uma indústria. Após realizar exames bioquímicos para dosagem de colesterol total e frações observou-se que “aqueles que consumiam em média dois copos da bebida ao dia tinham uma redução de 12% do colesterol total e 15% de LDL, em relação aos outros trabalhadores”, afirma a nutricionista.


Além disso, também foi observado que o consumo de suco de laranja não contribuiu para o aumento de peso entre as pessoas que participaram da pesquisa. Ao contrário, os que consumiam maior quantidade da bebida apresentavam menor peso e gordura corporal.



A fruta é fonte de pectina, uma fibra solúvel que ajuda a absorver o excesso de colesterol e de outras gorduras


CONSUMO E CONSERVAÇÃO
Para aproveitar ao máximo os benefícios, é necessário saber escolher na hora da compra e, principalmente, ter conhecimento sobre como armazenar a fruta em casa. De forma geral, a laranja boa para o consumo deve ser firme, sem ceder à pressão dos dedos nem estar com a casca danifi- cada, e deve ser guardada em local fresco e seco e, de preferência, fora da geladeira. “Opte pelas laranjas mais pesadas, pois são as mais suculentas e ricas em nutrientes”, orienta a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional (SP). Outro cuidado importante deve ser tomado na hora do consumo. A vitamina C oxida facilmente, por isso, a fruta só deve ser descascada no momento em que for consumida. “Para cortar a laranja use somente faca de aço inoxidável, pois outros metais oxidam a vitamina C”, alerta Ana Carolina.
Também não é interessante passar o suco na centrífuga para que não haja perda das fibras, e seu consumo deve ser imediato. Não adianta fazer e colocar na geladeira, pois a vitamina C será perdida.


Como todos os alimentos, há algumas contraindicações, portanto, fique atento. “Pessoas com alergia a frutas cítricas ou com problemas como fibromialgia [tensão muscular em vários pontos do corpo que gera dor crônica] também devem evitar cítricos, e como o suco de laranja tem alta concentração de açúcar natural, não deve ser consumido sempre por diabéticos”, orienta Gabriela Cunha.



Tipos de laranja


Laranja-Baía: também conhecida como laranjade- umbigo, devido a uma pequena saliência na parte de baixo. De sabor adocicado, possui a casca amarelo-gema. É pouco ácida e não possui sementes. É bastante consumida em sucos e saladas. Calorias por unidade: 86.
Laranja-Pera: é menor que as outras variedades, tem a casca fina e lisa, cor amarelo-avermelhada. Seu sabor é doce e geralmente é utilizada em sucos e na preparação de geleias.Calorias por unidade: 62.
Laranja-Lima: por ser o tipo menos ácido, é muito utilizada na alimentação infantil. Possui casca fina, amarelo-clara e sabor doce e suave. É consumida in natura e como suco. Calorias por unidade: 48.
Laranja-Seleta: seu tamanho é semelhante ao da laranjabaía. Tem casca amareloclara, é doce e pouco ácida. Também é consumida na forma de suco e in natura. Calorias por unidade: 48.
Laranja-da-Terra: em algumas regiões é chamada de laranja-cavala, laranjaazeda ou laranja-bigarada. Não é grande, tem forma achatada e casca de cor que varia do amarelo forte ao avermelhado. Seu sabor é ácido. Geralmente, é utilizada para fazer doce em compota. Calorias por unidade: 48.

Fontes: Ana Carolina Dal Bianco Garcia, mestre em Ciências Nutricionais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp); Marina Prieto, nutricionista da Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher (SP); e Roseli Rossi, nutricionista da Clínica Equilíbrio Nutricional (SP).


O suco de laranja adicionado no refrigerante tem algum efeito benéfico?
A nutricionista Roseli Rossi explica que essa mistura não é benéfica, pois os nutrientes do suco não são aproveitados. O refrigerante possui muito gás, açúcar refinado, corantes e substâncias químicas que só prejudicam o organismo e seu funcionamento, independente da quantidade e frequência em que é ingerido. Tanto o suco quanto o refrigerante apresentam as mesmas quantidades de calorias, 90 em 200 mililitros, porém, trocar um copo de suco de laranja por um de refrigerante é problema, já que nas calorias do suco estão agregadas vitamina C, fibras, minerais, além de ser natural e sem qualquer química, enquanto o refrigerante possui “caloria vazia”, ou seja, pobre em nutrientes.

http://revistavidanatural.uol.com.br/saude-alimentos/33/artigo160285-1.asp


Queridos alunos, desculpem-me os da palestra de quinta à noite, estive impossibilitada de ir devido a grande tempestade.

Espero todos vocês nas palestras desta semana! (inclusive de quinta à noite..rs )

Bom final de Domingo à todos,

Beijos

MARCIA ACUNZO