segunda-feira, 28 de dezembro de 2009




  • Bate, bate, coração




Alguns alimentos, como alho, linhaça, banana-verde e aveia possuem propriedades capazes de baixar os níveis de LDL, o mau colesterol. Quando aliados à prática frequente de atividade física, os benefícios são ainda maiores, pois é possível aumentar as taxas de HDL, o bom colesterol. Nesta reportagem, mostramos como essa combinação é importante para preservar o seu amigo do peito





por Paula Bueno













Sabia que a maior parte do colesterol é produzida pelo próprio organismo? São cerca de 800 miligramas diários, o que corresponde a 70% do colesterol total. Os 30% restantes vêm da alimentação. Se esse colesterol é do tipo bom (HDL) ou ruim (LDL), isso vai depender do seu cardápio. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelaram que o aumento do colesterol no sangue foi responsável por cerca de 4 milhões de mortes em 2002.




Dentre as doenças relacionadas, as de coração lideram o ranking com 56% dos óbitos. Hoje, as estatísticas mostram que de cada dez brasileiros, quatro deixam de viver em decorrência de males cardiovasculares. Existe uma previsão de que se nada mudar, em 2040 o Brasil será o campeão mundial de mortes por este tipo de problema.




"O aumento do colesterol no sangue não causa sintomas e quando a pessoa começa a sentir alguma coisa, já é em decorrência do processo aterosclerótico (endurecimento das artérias). Por isso, a prevenção é fundamental", diz o cardiologista Roque Marcos Savioli, diretor da Unidade de Saúde Suplementar do Incor do Hospital das Clínicas, em São Paulo.




A seguir, separamos quatro alimentos que são campeões em diminuir os níveis de LDL. Mas, para que a dieta dê certo, eles devem ser consumidos diariamente. Antes de tudo, no entanto, converse com uma nutricionista. Vamos lá?




Com alho, por favor




As propriedades terapêuticas do alho (Allium sativum L.) foram descobertas ainda na Antiguidade. Diversos estudos comprovaram cientificamente que o alimento previne infecções patogênicas (causadas através do ar ou alimentos), câncer e doenças cardiovasculares.




O vegetal possui mais de 30 compostos derivados do enxofre, como a alicina, aliina e sulfeto de dialina que, além de produzirem seu odor característico, são responsáveis pelos efeitos benéficos para a saúde. Como são substâncias lipossolúveis, para que possam agir no organismo é necessário que sejam ingeridas com gorduras do bem, como o azeite de oliva, por exemplo.




No alho encontramos a s-alil-cisteína, composto responsável pela diminuição das taxas do mau colesterol. Por ser hidrossolúvel, ela também tem a capacidade de se ligar às moléculas de gordura, facilitando a sua eliminação pelo organismo. Isso impede que se formem placas de gordura nas artérias.




"O consumo frequente de alho provoca a vasodilatação, que é o aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos, o que leva o sangue a fluir com mais facilidade", explica a nutricionista Raquel Pimentel, da Educanutre Consultoria e Assessoria Nutricional, em São Paulo.
No entanto, a nutricionista funcional Gisela Savioli, da capital paulista, faz um alerta para as pessoas que utilizam cápsulas de alho para a redução do colesterol. Segundo ela, o extrato de alho envelhecido é o único suplemento capaz de reduzir as taxas de LDL. "Ele preserva todas as propriedades", ressalta. De qualquer forma, a melhor maneira de inserir o vegetal na alimentação é consumi-lo cru, pois a exposição a altas temperaturas faz que parte de seus nutrientes se percam.




A recomendação diária de ingestão é de um a dois dentes de alho por dia. Para potencializar seus benefícios, indica-se macerá-lo e deixá-lo dez minutos em repouso antes da utilização. Não se esqueça de usar um pouco de azeite de oliva para que os componentes lipossolúveis sejam absorvidos pelo organismo.




O caminho do colesterol




Quando a gordura ruim entra em contato com a enzima lipase, no sangue, dá origem ao LDL. A parte que sobra vira o HDL. O trabalho do HDL é recolher o LDL da circulação e levá-lo de volta ao fígado para ser eliminado. O problema é que o HDL não consegue transportar grandes quantidades de LDL, por esse motivo, as moléculas de gordura acabam ficando pelo caminho e se acumulando na parede das artérias.




Essa ação leva ao entupimento gradual dos vasos, que gera a doença conhecida como aterosclerose. Em determinado momento, essa placa pode romper, provocando um coágulo. Isso causará uma obstrução do fluxo sanguíneo na artéria. Então, o coração enfarta.




Fontes: Roque Marcos Savioli, diretor da Unidade de Saúde Suplementar do Incor do Hospital das Clínicas; e Marcelo Chiara Bertolami, cardiologista diretor científico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.



Faça a biomassa





Lave cinco bananas-verdes com casca utilizando uma esponja e detergente neutro. Coloque-as com casca em uma panela de pressão com água fervente suficiente para cobri-las e deixe cozinhar por 10 minutos, contados a partir do momento em que a panela pegar pressão.





Desligue o fogo e espere que o vapor continue a cozinhar as bananas. Após o cozimento, mantenha as bananas quentes na própria água do cozimento e vá retirando as cascas e colocando a polpa no processador. É importante que a polpa da banana esteja bem quente para não enfarinhar. Triture até formar uma massa homogênea. A biomassa pode ser armazenada em geladeira por até uma semana ou no freezer por três meses. O rendimento é de 250 gramas.





Fonte: Raquel Pimentel, nutricionista da Educanutre Consultoria e Assessoria Nutricional





Linhaça: golpe no colesterol





Muito tem se falado sobre os benefícios dessa semente. Rica em fibras e em ômega-3, ela possui qualidades protetoras na prevenção de doenças cardiovasculares. "Estudos recentes sobre a linhaça têm demonstrado seu efeito na redução do LDL", indica Raquel Pimentel. A pectina tem muito a ver com isso. Essa fibra solúvel age de forma semelhante à betaglucana, substância encontrada na aveia.





Ao entrar em contato com a água, ela vira uma espécie de gel que retarda o esvaziamento gástrico e impede a absorção de parte das gorduras, levando-as diretamente para a eliminação pelas fezes. A linhaça (Linum usitatissimum L.)ainda contém vitaminas B1, B2, C, E, caroteno e minerais como ferro, zinco, magnésio, fósforo e cálcio.





Estudos comprovam ainda que seu consumo regular previne e ajuda a combater males como depressão, TPM, câncer de mama e de próstata, diabete, mal de Alzheimer, possui ação anti-inflamatória, antidepressiva e reforça o sistema imunológico. É importante lembrar que para aproveitar todos os seus benefícios, a semente deve ser levemente triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.





De forma geral, indica-se o consumo de três colheres (sobremesa) ao dia, distribuídas nas três principais refeições - café da manhã, almoço e jantar. As sementes podem ser utilizadas em iogurtes, saladas, sopas, sucos, vitaminas, misturada a outros cereais, massas de pães e bolos e diretamente na água.















Banana-verde



Alimento ainda pouco divulgado, a banana-verde (Musa spp.), quando cozida, apresenta diversos benefícios. Contém grande teor de amido resistente, que tem ação parecida à fibra alimentar, pois não é digerido nem absorvido pelo intestino delgado.



No intestino grosso, esse amido é fermentado e produz substâncias que servem como fonte de energia para a produção de bactérias benéficas à flora intestinal. Elas têm o papel de manter a integridade da mucosa intestinal, que é responsável pela absorção adequada dos nutrientes e pela barreira da entrada de substâncias maléficas. Esses efeitos auxiliam na diminuição de níveis de colesterol e triglicérides, contribuindo na prevenção de doenças coronarianas.



Da polpa da banana-verde originam-se dois subprodutos, a biomassa e a farinha (veja receita na página 18), que são utilizados no preparo de bolos, biscoitos e outras massas, substituindo a farinha de trigo. Podem ainda ser adicionados a sucos e vitaminas. "De forma geral, a ingestão diária recomendada é de duas colheres [sopa] da biomassa ou da farinha", explica a nutricionista da Educanutre Consultoria e Assessoria Nutricional.



Além disso, a fruta contém vitaminas A, C, D e E, e quantidades razoáveis de vitaminas do complexo B - especialmente B1 e B2 -, além de potássio e fósforo. Funciona como combustível natural, já que ajuda a recuperar as energias em atividades físicas e a melhorar o condicionamento físico. Devido às concentrações de potássio encontradas no alimento, seu consumo ajuda nas contrações musculares e a evitar câimbras.




Hora de malhar!



 Não limite a prática de atividades físicas apenas a academias ou clubes. Ambientes que proporcionem o contato com a natureza são excelentes escolhas.
 Deixe o carro em casa e execute pequenas tarefas a pé.
 Procure um amigo que já pratica atividades físicas e se exercite com ele. Essa é uma excelente forma de se sentir estimulado!
 Se não consegue 30 minutos seguidos para se exercitar, distribua-os ao longo do dia. O importante é acumular esse tempo todos os dias.
 Lembre-se: não existe um exercício melhor do que o outro, o importante é se mexer.



Fontes: Fabiana Braga Benatti, mestre em Educação Física; e Gláucia Braggion, nutricionista do CELAFISCS e assessora científica do programa Agita São Paulo.



O tipo de aveia que possui maior quantidade de betaglucanas, uma fibra solúvel capaz de remover o colesterol da corrente sanguínea, é o farelo, seguido dos flocos e da farinha



Aveia, cereal de respeito



Além de ser rica em vitaminas do complexo B e E, fósforo, potássio e ferro, a aveia (Avena sativa L.) possui ainda a betaglucana, uma fibra solúvel capaz de remover o colesterol da corrente sanguínea. Ao entrar em contato com a água, ela vira uma espécie de gel que se liga aos ácidos biliares, facilitando sua excreção.
"Os ácidos biliares, que são derivados do colesterol, quando absorvidos pelo intestino são reciclados no fígado e podem circular entre o intestino e o fígado várias vezes ao dia. Com sua eliminação pelas fezes, o fígado capta mais colesterol para produção de novos ácidos biliares", explica a nutricionista Gisela Savioli. Desta forma, a aveia consegue reduzir as taxas de LDL.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconheceu que a betaglucana auxilia na redução da absorção de colesterol, mas alerta que seu consumo deve estar associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Para tirar o maior proveito dessa fibra solúvel, é importante saber qual forma de apresentação desse cereal tem a maior concentração.



"O tipo de aveia que possui maior quantidade de betaglucanas é o farelo, seguido dos flocos e da farinha", explica a nutricionista Raquel Pimentel. O órgão norte-americano FDA (Foods and Drugs Administration) reconheceu sua eficiência na redução dos riscos de doenças coronarianas, e recomenda a ingestão de 3 gramas de betaglucana da aveia, o equivalente a três colheres de sopa de farelo ou quatro de farinha, por dia.
Adicionar esse alimento à dieta traz ainda outras vantagens, como o cálcio, que auxilia a fortalecer ossos e dentes, além de exercer papel fundamental no metabolismo celular, na coagulação do sangue, na contração muscular, na prevenção de câimbras e hipertensão.



"É ainda fonte de ferro, que transporta e armazena o oxigênio, previne anemia e ajuda a melhorar as defesas do organismo", acrescenta Gisela Savioli. A aveia é um alimento versátil e de fácil aplicação nas preparações culinárias, pois pode ser usada em preparações doces, salgadas, frias, quentes e em todas as refeições.


Mexa-se, já!



Imagine um carro que fica muito tempo estacionado em um local exposto constantemente ao sol e à chuva. Por mais novo que seja o automóvel, o fato de estar ali, sempre parado e exposto às agressões externas, certamente provocará inúmeros problemas em seus mecanismos com o passar do tempo.



A comparação pode até ser engraçada, mas é exatamente isso que acontece quando o corpo não recebe os estímulos das atividades físicas. Com o tempo, ele literalmente enferruja e fica predisposto a desenvolver diversas doenças que, com as atitudes certas, poderiam ter sido evitadas.



"Ainda se especula sobre qual seria o fator em comum desencadeante de algumas doenças crônicas como diabete, obesidade, osteoporose, hipertensão, dislipidemias e doenças cardiovasculares como um todo, mas o fato é que todas elas estão altamente relacionadas e são muito favorecidas pelo sedentarismo", explica Fabiana Braga Benatti, mestre em Educação Física.
QUE TAL?!
Vamos fazer esta sugestão de cardápio de café da manhã no Ano Novo?
Afinal está se aproximando o Ano Novo e faça de conta que será sua estreia de magro na TV.
Acredite que ai sim se torne verdade, no menor dos acontecimentos iremos iniciar o ano com MELHORES HÁBITOS ALIMENTARES.
"QUE SEU 2010 SEJA REPLETO DE SUCESSO, HARMONIA, SAÚDE E ALEGRIA...POIS TUDO ISSO COMPÕE VOCÊ MAGRO!"
Marcia Acunzo
Omelete de legumes com aveia



Ingredientes


2 ovos 1 xícara (chá) de legumes ralados e refogados (abobrinha, cenoura, alho-poró ou outro de sua preferência) 2 colheres (sopa) de farelo de aveia 1 colher (sopa) de azeite 1 colher (chá) de salsinha picada Orégano e sal a gosto


Preparo


Bata os ovos e junte a aveia, os temperos e por último os legumes refogados. Em uma frigideira ou omeleteira, aqueça o azeite e despeje a mistura. Deixe cozinhar e dourar dos dois lados. Divida ao meio e sirva quente.


Rendimento 2 porções


Fonte: Raquel Pimentel, nutricionista da Educanutre Consultoria e Assessoria Nutricional


domingo, 20 de dezembro de 2009

Mulheres com sobrepeso ou obesas estão mais propensas a apresentarem transtorno de personalidade



Mulheres com sobrepeso ou obesas estão mais propensas a apresentarem transtorno de personalidade antissocial, paranoia e fobia social do que as mais magras, segundo estudo da Universidade de Manitoba, no Canadá. Por outro lado, entre os homens, os quilos a mais parecem reduzir os riscos.
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Avaliando 43 mil adultos nos Estados Unidos, os pesquisadores notaram que as mulheres acima do peso tinham mais chances de apresentar transtornos de personalidade. O chamado transtorno de personalidade esquiva é marcado por timidez extrema, medo de rejeição e pelo fato de evitar as interações sociais, enquanto o transtorno de personalidade antissocial é caracterizado pelo desrespeito ao direito do outro.
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Os pesquisadores acreditam que a ligação entre a obesidade e esses distúrbios é uma via de mão dupla, pois mulheres com problemas de personalidade tendem a ser mais sedentárias, levando ao aumento do peso. Além disso, a estigmatização das mulheres obesas, por sua vez, pode levar a problemas de personalidade.
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Para os pesquisadores, os conflitos com a própria aparência e a piadas que enfatizam e ridicularizam a obesidade aliados a auto-valorização da imagem são os principais motivos deste efeito dominó verificado nos resultados, por isso, eles alertam para a necessidade de uma reeducação social não só dos doentes, mas de toda a sociedade para que haja menos cobranças quanto a estética e estes efeitos diminuam.
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Olá pessoal!
Devido ao Natal o meu calendário de palestras (Marcia Acunzo) ficou assim:
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Segunda (21/12) às 19:30 -SCS- estarei apresentando 2 palestras e encerrando o ano, ou seja as 52 aulas.
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Quarta (23/12) às 19:30 - Vl. Mariana - aula normal (apenas 1 tema)
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Quinta (24/12) - NÃO HAVERÁ AULA!
**OBS.: Convido a todos os participantes da aula de quita à noite para virem no dia (23/12) - quarta
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Sábado MANHÃ (26/12)- SCS - NÃO HAVERÁ AULA! ( o curso do ano 2009 se encerrou em 19/12)
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Sábado TARDE (26/12) - Santo André - aula normal (apenas 1 tema)
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Domingo MANHÃ (27/12) - Vl. Mariana - aula normal ( apenas 1 tema)
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PS.: A MINHA AULA DO SÁBADO DE MANHÃ EM SÃO CAETANO DO SUL PASSOU PARA UM NOVO ENDEREÇO A PARTIR DE 09/01/2010. QUANDO INICIAREMOS O NOVO CICLO DE PALESTRAS.
CLUBE GONZAGA - Rua: Luiz Louzã, 170 - Bairro Santa Paula - SCS

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"Genética tem influência sobre a obesidade"



Estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, identificou que a ausência do cromossomo 16 pode ser fator determinante para a obesidade em crianças.

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Segundos os cientistas, há evidências de que diversas mutações raras podem levar à obesidade. Os pesquisadores avaliaram o DNA de 300 crianças que atingiram 100 quilos aos 10 anos de idade e identificaram a ausência do cromossomo 16 em grande parte delas.

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De acordo com os pesquisadores, a falta do cromossomo remove um gene que o cérebro precisa para controlar o hormônio do apetite, fazendo assim com que as crianças tenham uma grande vontade de comer. Os pesquisadores afirmam que, anteriormente, já foram descobertos genes específicos que levam à obesidade. Porém, este estudo analisou partes maiores de DNA, considerando vários genes.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Comer devagar pode ajudar no controle do peso, indica estudo


Colocar menores quantidades de alimento na boca e mastigar por mais tempo pode ajudar no controle do peso, segundo estudo publicado esta semana na revista especializada Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Segundo os pesquisadores, comer mais rapidamente pode atrapalhar a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de satisfação, fazendo com que as pessoas comam em excesso.

A pesquisa avaliou 17 homens saudáveis que tiveram que, em duas ocasiões diferentes, comer 300 ml de sorvete em cinco e 30 minutos. Analisando amostras de sangue, os pesquisadores observaram que, ao comer mais devagar, os voluntários tinham maior resposta do peptídeo anorexigênico, o que leva a uma redução do apetite.

Os especialistas explicam que o estudo oferece evidências importantes para entender aspectos da atual epidemia de obesidade. “Muitas pessoas, pressionadas por trabalhos e condições de vida demandantes, comem mais rapidamente e em maiores quantidades do que no passado”, ressaltou o pesquisador grego Alexander Kokkinos. “Nosso estudo oferece uma possível explicação para a relação entre a velocidade em comer e a alimentação em excesso, mostrando que a taxa na qual alguém come pode afetar a liberação de hormônios gastrointestinais que sinalizam para cérebro parar de comer
”.
Esta matéria quem trouxe para nós foi a aluna Denilia da Sede- Vl. Mariana- Domingo às 10:30
Agradecemos a colaboração para o crescimento do nosso Blog!
Beijos à todos e boa semana!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

"A importância de manter o orgulho próprio"



"Autoconfiança e satisfação consigo altera comportamentos não-verbais de forma sutil, levando as pessoas a sorrir mais e se mostrar mais simpáticas"













Relembre a última vez que seu time ganhou, que você foi elogiado pelo bom desempenho nos estudos ou no trabalho ou bateu seu recorde em uma corrida de cinco quilômetros. Você tentou disfarçar sua satisfação para que os outros não o achassem convencido? Se fez isso, talvez o esforço tenha sido pouco produtivo. Uma nova pesquisa sugere que ter orgulho de si mesmo não apenas estimula o esforço de continuar tentando superar os próprios limites, como também faz com que os outros gostem mais de você – desde que venha de um sucesso real e não desabe para uma postura narcisista e arrogante.











“Ao contrário da crença, cultivada por muito tempo pela cultura judaico-cristã, de que a vaidade em relação aos próprios feitos e conquistas deve ser reprimida, a experiência de valorizar conquistas ser muito adaptativa socialmente”, diz a pesquisadora Lisa Willams, da Northeastern University, nos Estados Unidos, e principal autora de um novo estudo. Ela e o psicólogo David DeSteno acompanharam voluntários que, após participar de uma tarefa de na qual precisavam contar com habilidades espaciais, ouviram comentários de que eram excelentes nesse tipo de atividade. Na sequência, fizeram parte de um jogo similar, em equipe. Independente do humor, das características de personalidade e de quanta competência os voluntários relataram sentir, tanto os companheiros de equipe quanto os observadores classificaram essas pessoas como mais participativas e agradáveis que os demais voluntários, do grupo de controle, que não haviam sido levados a sentir orgulho.











O estudo não levou em conta os sinais que as pessoas orgulhosas enviam, de forma inconsciente ou não, para fazer com que os outros gostem delas, mas outra pesquisa mostrou que se sentir satisfeito consigo mesmo altera sutilmente comportamentos não-verbais – por exemplo, levando a pessoa a sorrir mais e a ter atitude confiante.








FONTE: REVISTA ONLINE - MENTE E CÉREBRO


http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/a_importancia_de_manter_o_orgulho_proprio.html



PS.!

Falando em autoconfiança- pra você desenvolver um pouco mais, da sua própria, e ficar tranquilo no feriado sem comer em excesso, LEMBRE-SE: do feriado prolongado (caso você faça reuniões comigo aos Domingo- às 10:30), haverá aula NORMALMENTE e se você for viajar e quer assistir comigo estou também amanhã (28/10- quarta -feira às 19:30) e quinta-feira (29/10- às 19:30). Faço esta observação pois o tema é IMPERDÍVEL! falaremos sobre "Estímulos(comandos subconscientes)".






Desejo à todos uma ótima semana com muita autoconfiança e satisfação!








Beijos,


AMO VOCÊS!!!!




Marcia Acunzo

sábado, 10 de outubro de 2009

"Ansiedade excessiva prejudica a memória"

"Doença atinge células nervosas e compromete regiões do cérebro responsáveis por lembranças antigas ."


Uma pesquisa realizada pela Rutgers University (EUA) revelou que a ansiedade atinge diretamente o funcionamento das células nervosas que transmitem os impulsos aos neurônios responsáveis pela memória de fatos antigos. Foram avaliadas 100 pacientes, dos quais 60 apresentavam um quadro agudo de ansiedade e 40 não tinham nenhum distúrbio emocional. Após testes com questionários e exercícios como caça palavras, jogos de memória e palavras cruzadas, os pacientes tiveram que relatar lembranças de sua infância e de acontecimentos mais antigos.Dos 60 pacientes ansiosos, 45 apresentaram falhas na memória na hora do relato e apenas 5 dos 40 não ansiosos apresentaram o mesmo problema. Os pesquisadores acreditam que a resposta para tais resultados está na ação da ansiedade no hipocampo e no córtex pré-frontal, regiões do cérebro essenciais para a memória e ricos em receptores que são desativados pela ansiedade. O próximo passo agora é analisar até que ponto os medicamentos para a ansiedade amenizam a perda de memória ou se é necessário o uso de outros medicamentos específicos.

FONTE: Revista Online Bem Estar


Desejo à vocês um ótimo feriado prolongado, mas sem ansiedade!!!

Beijos,

Marcia Acunzo

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Câncer associado ao excesso de peso

Relação de peso
Agência FAPESPPelo menos 124 mil novos casos de câncer em 2008 na Europa podem ter sido causados pelo excesso de peso, segundo estimativas feitas por uma nova pesquisa. A proporção de casos de novos cânceres atribuíveis a um índice de massa corporal (IMC) de 25 kg/m2 ou mais foi mais alto entre mulheres e em habitantes de países na região central do continente, como República Checa, Letônia, Eslovênia e Bulgária.
“À medida que mais pessoas deixam de fumar e menos mulheres façam a terapia de substituição hormonal, é possível que a obesidade possa se tornar a principal causa de câncer em mulheres na próxima década”, disse o autor principal do estudo, Andrew Renehan, da Universidade de Manchester.
Resultados do trabalho foram apresentados no maior encontro sobre câncer na Europa, que reuniu o 15º Congresso da Organização Europeia do Câncer e o 34º Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, realizado no fim de setembro em Berlim, na Alemanha.
Renehan e os colegas do Reino Unido, Holanda e Suíça criaram um modelo para estimar a proporção de cânceres que podem ser atribuídos ao peso corporal excessivo em 30 países
europeus.
Usando dados de um número de fontes, entre as quais a Organização Mundial da Saúde e a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, os pesquisadores estimaram que em 2002 (o ano mais recente para o qual há estatísticas confiáveis da incidência de câncer na Europa) houve mais de 70 mil novos casos do câncer atribuíveis ao IMC excessivo de um total de quase 2,2 milhões de novos diagnósticos da doença nos países analisados.

A porcentagem de cânceres relacionados com a obesidade variou largamente entre os países, de 2,1% das mulheres e 2,4% dos homens na Dinamarca a 8,2% e 3,5%, respectivamente, na República Checa. Na Alemanha, os números foram 4,8% (das mulheres) e 3,3% (dos homens), enquanto que no Reino Unido ficaram em 4% e 3,4 %.
Em seguida, os pesquisadores projetaram os números até 2008, considerando o que era conhecido sobre mudanças na distribuição de IMC, o declínio dramático no uso da terapia de substituição hormonal pelas mulheres desde 2002 (após estudos terem indicado sua relação com o aumento no risco de câncer de mama) e o aumento no uso do teste de PSA para câncer de próstata em homens.
O estudo indicou que os números de cânceres que podem ser atribuídos ao peso excessivo aumentaram ano a ano até chegar aos 124.050 em 2008. Dos novos casos de doença, 8,6% em mulheres e 3,2% em homens podem ser atribuídos à obesidade ou sobrepeso.
O maior número de novos casos de doença relacionados ao excesso de peso ficou com o câncer endometrial (33.421), câncer de mama pós-menopausa (27.770) e câncer colorretal (23.730). Os três tipos responderam por 65% de todos os cânceres atribuíveis ao IMC excessivo.

“É importante destacar que não estamos tentando ser sensacionalistas. Essas estimativas são muito conservadoras e é bastante provável que os números sejam, de fato, muito mais altos”, disse Renehan.
Os resultados do trabalho serão publicados em breve pela revista International Journal of Cancer, no artigo Incident cancer burden attributable to excess body mass index in 30 European countries
Esta matéria foi enviada a mim, pela aluna Débora Quintal, do grupo da quinta-feira à noite da Sede de São Paulo, Obrigada.
FALANDO EM SOBREPESO E AS SUAS COMPLICAÇÕES ESTA SEMANA ESTAREI FALANDO SOBRE COMPULSÃO DE COMER , AS COMPULSÕES PASSAM MAS SEMPRE OS KGS A MAIS QUE GANHAMOS COM ELA FICAM E AI PENSAMOS AGORA VOU PEGAR FIRME E EMAGRECER, SÓ QUE NÃO NÓS ANIMAMOS E OS KILINHOS SOMAM COM OS DEMAIS FORMANDO MAIS PESO A SEREM ELIMINADOS.
BEM UMA FORMA DE SE ANIMAR É ENTENDER O QUE ACONTECE QUE ENTRAMOS EM COMPULSÃO E ABRIR MÃO DE ESTRATÉGIAS PARA CONTROLAR,É ISSO QUE VAMOS APRENDER, ENTÃO JÁ DEU PARA PERCEBER QUE A PALESTRA É IMPERDÍVEL, VENHA CONFERIR,
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE SE ESTIVER VIAJANDO NO DOMINGO DEVIDO AO FERIADO(TERÁ AULA NORMAL NO DOMINGO) E CASO QUEIRA ASSISTIR O TEMA COMIGO ESTAREI QUARTA E QUINTA NA SEDE AS 19:30 HS.
BJOS AMO VOCÊS
MARCIA ACUNZO

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

AÇÚCAR é a droga da vez?

"Nos EUA, especialistas em saúde e nutrição começam a tratar o açúcar com o mesmo rigor que isolou o tabaco do convívio social – e o alvo número 1 é o refrigerante!"(Revista Veja)

http://veja.abril.com.br/230909/acucar-droga-da-vez-p-98.shtml



Queridos na verdade a palavra que rege a nossa vida em todos os contextos é controle, pois se você se propor a estar no controle da sua alimentação, prestando atenção nas suas escolhas alimentares, você não se tornará vítima de maus hábitos alimentares e nem fatalmente do seu PESO.

FALANDO EM DEIXAR DE SER VÍTIMA VENHA ASSISTIR A PALESTRA DA SEMANA QUE VEM( início no dia 28/09 à 04/10) FALAREMOS À RESPEITO DE DEIXAR DE SER VÍTIMA DE HÁBITOS ALIMENTARES INCORRETOS E DE SEU PESO CONSECUTIVAMENTE;

ENTÃO PARA ESTARMOS NO CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO A PRIMEIRA ATITUDE É SE DAR A OPORTUNIDADE DE REAPRENDER A MASTIGAÇÃO. PARA QUEM AINDA NÃO ASSISTIU NÃO PODE PERDER A OPORTUNIDADE, ESTA PALESTRA É ALTAMENTE EMAGRECEDORA, BJOS MARCIA ACUNZO ESPERO VOCÊ.

sábado, 29 de agosto de 2009

Entrevista TV UOL- " Além do Limite"

∞ Além do Limite ∞

A obesidade é um dos maiores problemas da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais. Este documentário mostra o drama, preconceito e a superação das pessoas obesas.
FONTE: UOL / VÍDEOS/ TV UOL- ALÉM DO LIMITE
***Entrevista para a Faculdade Metodista,aos alunos de P&P- que precisavam de uma abordagem sobre compulsão alimentar então foram convidados a participar: Uma Nutricionista, uma psicóloga, uma mulher com sobrepeso, e eu representando o Método Tático de Reabilitação Alimentar®, Meta Real, onde emagreci.
beijos à todos,
Marcia Acunzo
Assistam o vídeo, abaixo:

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Mais gordura, mais dívidas..."

Um estudo alemão revela que entre os obesos há o dobro de pessoas endividadas na comparação com quem está no peso certo.
NELITO FERNANDES

Quanto mais o bolso aperta, mais o cinto afrouxa. Uma pesquisa da Universidade de Mainz, na Alemanha, constatou que dívidas engordam. Os pesquisadores ouviram 9 mil pessoas e concluíram que, entre os obesos, o número de endividados é mais do que o dobro que entre os que estão no peso ideal. Segundo a pesquisa, 25% dos obesos têm dívidas, contra 11% dos que estão em paz com a balança.

O principal motivo apontado pelos pesquisadores é o estresse. Os endividados ficam mais nervosos com sua situação e tendem a comer mais, para aliviar a tensão. "A atual crise econômica mundial vai produzir mais gente acima do peso", diz a coordenadora da pesquisa, Eva Münster, do instituto de Medicina Social da Universidade de Mainz. O estudo alemão sugere que o governo dê atenção especial aos endividados obesos porque eles correm mais riscos de desenvolver problemas de saúde. O trabalho ganhou o prêmio de excelência do ministério da Ciência alemão.

Algum piadista poderia dizer que os gordos gastam mais com a comida e, por isso, ficam mais endividados. Mas ocorre justamente o oposto. Segundo os pesquisadores, pessoas endividadas tendem a reduzir os gastos com alimentação e acabam preferindo alimentos pouco nutritivos e muito calóricos, como um sanduíche gorduroso num fast-food em vez de uma refeição equilibrada num restaurante. Münster adverte que a pesquisa não pretende – e nem pode – estigmatizar os gordos. "Não queremos dizer que gordo é endividado. O que a pesquisa mostra é que, entre os endividados, o número de pessoas acima do peso é maior do que a que estão dentro do peso. É apenas isso. Não é possível fazer qualquer relação de causa e efeito. A pesquisa é um retrato", diz.

Para o endocrinologista brasileiro Alberto Serfaty, a comida pode ser usada pelo endividados como válvula de escape. "Um bebê mama apenas durante cinco minutos. O resto do tempo ele fica lá buscando o aconchego da mãe", diz. "Levamos isso para a vida toda. A gente cresce, não tem onde mamar. Então o que resta para lembrar aquele reflexo do prazer oral? Comer, beber. É algo ancestral, isso vem com a gente".

Outro fator lembrado por Serfaty é puramente orgânico. Endividados ficam deprimidos com mais facilidade e procuram na comida neurotransmissores como serotonina e dopamina, que levantam o astral. Aí vem as compulsões por doces, cafés, chocolates e outros estimulantes, que aumentam o nível de serotonina e causam uma certa euforia. Quando o efeito acaba, a pessoa come mais. "Doces são baratos e mesmo quem tem dívidas pode comprar", afirma Münser. Para Serfaty quem está acima do peso cai num círculo vicioso. "A pessoa está estressada e engorda, depois fica mais estressada porque está gorda, come mais e engorda mais", diz. Outros buscam a euforia na chamada "comproterapia", comprando mais quando estão endividados, para logo em seguida ficarem mais estressados com as novas dívidas. Como quebrar essa tendência? Médicos recomendam um anti-estressante natural: exercícios físicos. Eles garantem um bom nível de serotonina, que provoca bem estar. De quebra, queimam calorias e diminuem nosso peso. Certamente, um círculo muito melhor para a saúde.

FONTE: Revista Época (Saúde & Bem- Estar) http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI89663-15257,00-MAIS+GORDURA+MAIS+DIVIDAS.html

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

MULHERES CÍNICAS E PESSIMISTAS VIVEM MENOS, DIZ OS ESTUDOS

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Bom dia !!!!


Mulheres cínicas e pessimistas vivem menos, diz estudo da BBC Brasil Mulheres otimistas correm menos riscos de ter doenças cardíacas e vivem mais, de acordo com um estudo feito nos Estados Unidos.

Uma pesquisa anterior, feita por especialistas holandeses, já havia concluído que o otimismo reduz o risco de problemas cardíacos em homens. Quase cem mil mulheres participaram do novo estudo, publicado na revista científica "Circulation".

A investigação concluiu que as pessimistas tendem a apresentar pressão mais alta e índices mais altos de colesterol. Mesmo quando esses fatores foram levados em consideração - ou seja, comparando-se grupos de mulheres com pressão alta e altos índices de colesterol -, a diferença de atitude alterou significativamente os riscos entre otimistas e não otimistas

. Mulheres otimistas tiveram 9% menos chances de desenvolver problemas cardíacos e 14% menos chances de morrer por qualquer causa após oito anos de acompanhamento.

Em comparação, mulheres cínicas, que cultivam sentimentos hostis ou não confiam nos outros apresentaram 16% mais probabilidade de morrer dentro do mesmo período. Uma possível explicação, segundo os pesquisadores, é que as otimistas talvez sejam mais capazes de enfrentar adversidades e de cuidar de si próprias quando ficam doentes.

Mais exercícios O estudo concluiu também que mulheres otimistas fazem mais exercícios e são mais magras do que as pessimistas. "As evidências indicam que negatividade constante e em alto grau é ruim para a saúde", disse a pesquisadora Hilary Tindle, da University of Pittsburgh

. Para uma porta-voz da entidade beneficente britânica para doenças cardíacas British Heart Foundation, o aumento do risco de doenças cardíacas pela liberação de certas substâncias no organismo por conta de "emoções hostis" é conhecido, mas o mecanismo como isso funciona ainda é um mistério.

"Atitudes otimistas ou hostis podem estar associadas a comportamentos que têm implicações para a saúde, como fumar ou seguir dietas ruins, o que pode também influenciar a saúde do coração", disse a porta-voz.

"Uma boa coisa para todas as mulheres é que, independentemente da sua natureza, fazer escolhas saudáveis como não fumar e comer bem terá muito mais impacto sobre a saúde do seu coração do que a sua atitude." "São necessárias mais pesquisas para explorar como e por que essas características psicológicas podem afetar a saúde", acrescentou a porta-voz. -


Acharam interessante ??Este e-mail eu recebi da VALÉRIA, ALUNA DA REUNIÃO DE SÃO CAETANO DO SUL DE SEGUNDA A NOITE.



Obs: NESTA SEMANA ESTAREMOS APRESENTANDO A PALESTRA:

¨TRALHAS ENTULHOS E BAGUNÇA,¨ QUE SE CONSEGUINDO ELIMINAR, E ARRUMAR A
BAGUNÇA, JÁ NOS TRARIA UM HUMOR MELHOR; ESTA VOCÊ NÃO PODE PERDER.TE ESPERO !!!!


BJOS,


DE QUEM DE GOSTA MUITO, MARCIA ACUNZO.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"EMAGREÇA E REENCONTRE SUA ESSÊNCIA MAGRA!"


FONTE: Campanha Athletica (Gente Cuidando de Gente)
Veja a importância de termos consciência, para não comprarmos alimentos excessivos e de nos disciplinarmos à uma refeição balanceada e equilibrada, de comer até a saciedade aprendendo a fazer escolhas saudáveis, ingerindo assim, somente o que o corpo necessita.
Venha assistir a palestra desta semana, para deixar as compras de alimentos excessivos e desnecessários, influenciados direta ou indiretamente por estímulos visuais.
A grande proposta é: "EMAGREÇA E REENCONTRE SUA ESSÊNCIA MAGRA!"
beijos,
espero vocês
Marcia Acunzo

domingo, 26 de julho de 2009

"Importância da atividade física"

Neste artigo:


- Introdução
- Por que a preocupação com o sedentarismo?
- Quais são os benefícios da atividade física?
- Como é feita a escolha da atividade física adequada?
- Atividade física em crianças e jovens
- Atividade física em idosos
- Atividade física durante a gestação
- Considerações finais


"A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam."


Introdução


Mas o que é atividade física? De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.


No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.


Por que a preocupação com o sedentarismo?


Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.


Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.


Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.


Quais são os benefícios da atividade física?


A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.


Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.


Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.


A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.


Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.


Como é feita a escolha da atividade física adequada?


A escolha é feita individualmente, levando-se em conta os seguintes fatores:
• Preferência pessoal: o benefício da atividade só é conseguido com a prática regular da mesma, e a continuidade depende do prazer que a pessoa sente em realizá-la. Assim, não adianta indicar uma atividade que a pessoa não se sinta bem praticando.
• Aptidão necessária: algumas atividades dependem de habilidades específicas. Para conseguir realizar atividades mais exigentes, a pessoa deve seguir um programa de condicionamento gradual, começando de atividades mais leves.
• Risco associado à atividade: alguns tipos de exercícios podem associar-se a alguns tipos de lesão, em determinados indivíduos que já são predispostos.


Atividade física em crianças e jovens


Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja, sua hiperatividade.


Atividade física em idosos


A falta de aptidão física e a capacidade funcional pobre são umas das principais causas de baixa qualidade de vida, nos idosos. Com o avanço da idade, há uma redução da capacidade cardiovascular, da massa muscular, da força e flexibilidade musculares, sendo que esses efeitos são exacerbados pela falta de exercício.


Está mais do que comprovado que os idosos obtém benefícios da prática de atividade física regular tanto quanto os jovens. Ela promove mudanças corporais, melhora a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade, aumentando a socialização.


Antes do início da prática de exercícios, o idoso deve passar por uma avaliação médica cuidadosa e realização de exames. Isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação.


Algumas recomendações são importantes, e valem também para as outras faixas etárias:
• Uso de roupas e calçados adequados.
• Ingestão de grandes quantidades de líquidos, antes do exercício.
• Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem.
• Iniciar as atividades lenta e gradualmente.
• Evitar o cigarro e medicamentos para dormir.
• Alimentar-se até duas horas antes do exercício.
• Respeitar seus limites pessoais.
• Informar qualquer sintoma.


Atividade física durante a gestação


É necessário a todas as gestantes um trabalho corporal a cada trimestre da gestação, para facilitar a adequação às alterações que ocorrem nesse período. Uma melhor capacidade cardiorrespiratória facilita a realização das atividades domésticas; uma melhoria das condições musculares e esqueléticas ajuda na adaptação às mudanças posturais e no trabalho de parto. Além disso, é de extrema importância a auto-estima, a convivência com outras gestantes e os sentimentos de segurança e de felicidade.


Os exercícios de ginástica garantem fortalecimento muscular, protegendo assim as articulações e reduzindo o risco de lesões. Ajudam também na oxigenação, na circulação e no controle da respiração. Já os exercícios desenvolvidos na água favorecem o relaxamento corporal, reduzem as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos.


Antes do início dos exercícios, a gestante deve passar por consulta de pré-natal para ser avaliada pelo obstetra. Após a realização dos exames ele poderá liberar ou não a prática de exercícios. As mulheres que já praticavam atividade física e que nunca sofreram aborto espontâneo, podem continuar as atividades após adaptação para seu novo estado. Já aquelas sedentárias devem iniciar os exercícios após a décima segunda semana de gestação. Não havendo problemas, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Após o parto normal, as atividades podem ser retomadas após 40 dias. No caso de cesárea, o médico avalia cada caso.


As atividades físicas mais recomendadas às mulheres grávidas são:
• Caminhada: é muito bom para a preparação para o parto, já que melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos.
• Natação: trabalha bastante a musculatura. Atenção: apenas algumas modalidades são liberadas durante a gestação.
• Hidroginástica: são os mais indicados para as gestantes!
• Alongamento: ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração.


Considerações finais


Para finalizar devemos ressaltar que a prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Caso sinta algo diferente é mandatório informar ao responsável. Outro ponto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras. Prefira o consumo de carnes grelhadas ou preparadas com pouca gordura. Evite o consumo excessivo de doces, comidas congeladas e os famosos lanches de "fast-foods". E lembre-se: beba muito líquido (de preferência água e sucos naturais).


A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Afetam de maneira positiva o desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social. O que isso quer dizer? Há uma melhora significativa da sua qualidade de vida!


O que precisamos ressaltar é o investimento contínuo no futuro, a partir do qual as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas no seu dia-a-dia, como subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavagem do carro, passeios no parque. A palavra de ordem é MOVIMENTO.


Fonte: Blog Boa Saúde -UOL
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4772&ReturnCatID=1774



TODOS NÓS SABEMOS QUE É IMPORTANTE A ATIVIDADE FÍSICA ACOMPANHADA DE UMA REFEIÇÃO BALANCEADA E EQUILIBRADA, SÓ QUE PARA ISSO ACONTECER PRECISAMOS DE CONSCIENTIZAÇÃO, ENTUSIASMO E MOTIVAÇÃO, ENTÃO CONVIDO À TODOS PARA PARTICIPAR DA PALESTRA ESTA SEMANA, ONDE VAMOS ABORDAR A IMPORTÃNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA, DE UMA ALIMENTAÇÃO BALANCEADA E EQUILIBRADA NO COMBATE AO ESTRESSE.

ESPERO Á TODOS,

UM OTIMO FINAL DE DOMINGO,

BEIJOS

MARCIA ACUNZO.





sexta-feira, 10 de julho de 2009

"Comer,Pensar,Sentir..."


Qual seria o papel da comida em nossa vida? Suprir o nosso corpo com os nutrientes necessários para o adequado funcionamento do organismo. Ah! É?! Então porque os distúrbios alimentares e as relações compulsivas com o alimento seriam tão recorrentes?


Pode até ser que num primeiro momento a comida tenha em nossa vida um papel eminentemente funcional, ou seja, prover energia. Contudo, o ato de se alimentar não é diferente de outras práticas humanas. Logo, para os seres humanos, comer está tão associado às emoções como fazer sexo ou trabalhar. Desde o útero materno nossa relação com a comida vai sendo margeada pela vivência emocional de nossas mães. Pois é, o bebê pode compartilhar tanto as emoções negativas quanto as positivas vivenciadas pela mãe. Essa interação emocional se dá por meio da presença de hormônios associados a cada tipo de emoção, e que chegam até o feto via placenta. É, também, por meio da placenta que recebemos os nutrientes necessários ao nosso desenvolvimento no ventre materno. Esse processo alimentar precoce nos insere no mundo dos sabores e, assim, iniciamos a formação do paladar. Por meio dos sabores básicos – doce, salgado, azedo, amargo –, contidos nos alimentos que nossas mães comem durante a gravidez, aprendemos a apreciar mais um sabor do que outro. Caso a nossa mãe goste de aplacar a ansiedade, por exemplo, com chocolates, muito cedo nosso cérebro pode aprender a estabelecer uma relação entre “alívio” de emoções negativas com a ingestão de açúcar.


Dessa forma, nossa relação com a comida, desde muito cedo, é afetada pelas emoções. Depois que nascemos a relação entre comida e afeto tende a ser ampliada e solidificada. Invariavelmente, um dos primeiros recursos utilizados pelos adultos para aplacar o choro de um bebê é o alimento. Além disso, a experiência de ser alimentado é, por si só, reconfortante. Em geral, a alimentação do bebê é acompanhada de contato físico e palavras de carinho, o que fortalece a relação entre alimento e emoção. Para o bebê, a sensação de ser amado/cuidado ganha significado quando ele é tocado, olhado, aquecido, reconfortado, etc.; e todas essas ações são potencializadas no momento da alimentação. A medida que crescemos, aprendemos que a comida também serve como ponto de contato entre pessoas, de forma geral. Sem nos darmos conta, adotamos a comida como parte essencial das nossas relações pessoais e de todos os momentos da nossa vida em que compartilhamos experiências: comemos quando visitamos alguém, quando brincamos, quando trabalhamos, quando vamos à escola, nas datas festivas, para comemorar nosso nascimento e dos outros, quando saímos com os amigos, quando namoramos. Para cada momento emocionante da nossa vida, há uma grande chance de haver um alimento envolvido.


A onipresença dos alimentos em nossa vida é tão natural que quase nunca pensamos nisso, simplesmente comemos! Assim, cada emoção vivida, cada experiência arquivada na memória, cada sentimento guardado pode ter sido nutrido por um alimento, ou mais. Essa relação tão íntima entre comida e emoção, nos leva a atribuir ao alimento um valor muito maior do que o de simples repositor energético. Pelo fato do alimento permear a nossa experiência afetiva – tanto no campo social quanto no privado –, comer acaba por tornar-se uma expressão dos nosso svalores culturais, socioeconômicos e religiosos. Se comemos carne ou não, se restringimos o porco ou os mariscos, se preferimos fast food à comida caseira, se gostamos de preparar o próprio alimento, se nos deleitamos com os vegetais ou com os doces, se utilizamos a comida para seduzir, se acreditamos que a comida da mãe é a melhor de todas…cada opção que fazemos ao comer pode revelar algo da nossa história pessoal.


O ato de comer, portanto, acaba por ser identificado como estilo de vida, identidade, personalidade. Nesse sentido, é mais do que válida a máxima “você é o que você come”! Nossas escolhas alimentares expressam muito daquilo que acreditamos nos definir como indivíduos, incluindo a forma como lidamos com as nossas emoções. Um fator contribui muito para isso: nossa educação! A forma como nossos pais, ou outros cuidadores, gerenciam emoções e alimentos produz uma marca indelével na nossa relação com a comida e a afetividade. Há pais, por exemplo, que utilizam a comida como recompensa; é o doce dado em troca de um bom comportamento, ou de uma tarefa cumprida. Outros que usam a comida como punição, como ter de comer até limpar o prato – algo que não se deseja mais – porque se é economicamente privilegiado. Muitos pais transformam o alimento em carinho/conforto, oferecendo agrados gustativos quando estamos tristes ou doentes, ou quando ficaram ausentes por muito tempo. E, por fim, tantos pais há que fazem da alimentação um instrumento de tortura e dominação, obrigando as crianças a comerem, coisas que eles mesmos não comem, ou associando o ato de (não)comer a padrões estéticos, e possível (in)sucesso futuro.


O uso que aprendemos a fazer da comida vai, assim, contribuindo para modelar as nossas relações afetivas,com os outros e com nós mesmos. Afinal, do ponto de vista psicológico, cada tipo humano tem uma maneira particular de gerenciar as próprias emoções, e essa distinção emocional influencia nossas preferências, ou seja, nossa percepção do mundo. Portanto, percebemos o mundo a partir das experiências que acumulamos. Com o afeto não é diferente. Nossa forma de perceber – avaliar, lidar, definir, etc. – as relações afetivas vai sendo construída à medida que nos relacionamos. Como comer é uma parte essencial das nossas relações sociais e, como vimos, carregada de conteúdos emocionais, cada alimento – ou grupo de alimentos – que preferimos comer pode estar relacionado às emoções que estamos sentindo. Isso é particularmente verdadeiro quando não estamos conscientes das emoções que nos dominam, é aí que as velhas formas de associar alimento e afeto, aprendidas na infância com os pais, podem ganhar força e assumir o controle do nosso comportamento alimentar. O extremo da dominação das nossas emoções pelo padrão alimentar são os distúrbios alimentares, inevitavelmente marcados pelos comportamentos compulsivos e excessivos – para mais ou para menos –, que aprisionam a expressão da identidade individual aos hábitos alimentares.


A maioria dos hábitos alimentares, no entanto, comuns no dia-a-dia de muita gente, não indicam desequilíbrio emocional mas podem nos ajudar a entender como andam nossas emoções. Por exemplo:


Quando sentimos forte necessidade de comer carnes – e outros alimentos que podemos rasgar, cortar e mastigar repetidas vezes –, é bem provável que sentimentos associados à raiva, à irritação e ao stress estejam povoando nossa mente. Porque isso acontece? As emoções associadas ao stress: medo, insegurança, ansiedade, etc., ativam em nosso cérebro mecanismos muito primitivos de proteção e defesa. Primitivos o suficiente para desencadear reações primárias de ataque, como morder e rasgar, por exemplo. Então, antes de entupir as artérias com gordura animal, é melhor avaliar que fatores da vida estão gerando tanta raiva. No longo prazo, mudar a própria vida dá mais trabalho do que devorar um churrasco mas os benefícios são infinitamente maiores.


O desejo por comidas “à granel”, de pequeno tamanho, como pipoca, chips, salgadinhos, castanhas, etc., pode estar associado à ansiedade. A ansiedade é uma emoção que nos distraí. O cérebro ansioso perde capacidade de memorizar e de aprender. A ansiedade compromete nossa atenção, nos impedindo de focar nas tarefas que desempenhamos. Quando ansiosos, nos tornamos dispersos e inquietos. O ato mecânico e repetitivo de pegar coisinhas pequeninas e levá-las à boca, nos ajuda a manter o foco porque parte da energia mental, dispersa na ansiedade, pode ser canalizada para a tarefa repetitiva. Além disso, o exercício de triturar esse tipo de alimento(crocante), ajuda a dar vazão à raiva que quase sempre acompanha a ansiedade.


O problema dessa estratégia é que coisinhas miúdas são comidas aos montes: montes de calorias, montes de má-digestão…Identificar a origem da ansiedade e tentar resolver o problema que a está gerando é a melhor solução!


Doces, balas, biscoitos recheados, alimentos coloridos, de forma geral, podem ser a opção de quem está entediado. Um cérebro condenado à monotonia se “desespera”. Nada é mais inadequado para o bom funcionamento do nosso cérebro do que a rotina. A repetição exasperante dos mesmos estímulos, dia após dia, destrói os neurônios até de um gênio, quanto mais de meros mortais. Manipular e comer alimentos com cores e formatos variados oferece algum tipo de estímulo ao cérebro tomado pelo fastio. É uma enrolação, mas tende a funcionar momentaneamente. Não é à toa que nos espaços em que se realizam trabalhos burocráticos – ou muito detalhados, como nas áreas de TI e CPD – o consumo desse tipo de alimento é sempre alto. Bom, nem precisa dizer que esse tipo de comida é, justamente, a última coisa que alguém que fica o dia inteiro sentado deveria comer. O ideal é desenvolver práticas para estimular o cérebro que não envolvam comida. Praticar uma atividade física, ter um hobby, etc., ajuda muito. Ou, pelo menos, substituir os doces por frutas, elas são igualmente coloridas mas muito mais saudáveis!


Açúcar, gordura e carboidrato! Essa é, por excelência a escolha alimentar de 10 entre 10 pessoas com algum tipo de carência afetiva. Pessoas carentes se sentem sem energia, sem motivação para a vida. Aí, entra em cena alimentos como o chocolate ou uma boa massa. É que a energia que essas pessoas precisam pode, aparentemente, ser encontrada em comidas calóricas. Mas, o fato é que para quem está carente, o tão desejado estímulo para viver costuma vir associado ao fato de se sentir amado, desejado, reconhecido e solicitado. Dessa forma, uma necessidade afetiva acaba sendo encoberta por uma solução alimentar. O que, obviamente, não dará os resultados desejados! Como superar isso? Trabalhar a auto-estima! Quem ama e valoriza a si mesmo não depende da aceitação dos outros para viver a própria vida. Se é difícil fazer isso sozinho procure ajuda profissional.


Seja qual for a sua escolha alimentar, procure diversificá-la. Do ponto de vista psicológico, relação saudável com a comida é aquela que é tão diversa quanto a variedade de alimentos que existem no mundo. Quando experimentamos diferentes alimentos – exercitando nossa capacidade de adaptação e apreciação de sabores, cores e texturas – , estimulamos o nosso cérebro. Cada nova informação gustativa que adquirimos contribui para criar novas conexões neuronais em nosso cérebro. Com isso, nossa experiência sensorial se amplia, renovando nossa capacidade de aprendizagem e de memória. Quando presenteamos nossos sentidos com toda a diversidade de estímulos que há no mundo dos alimentos, rompemos padrões estanques na nossa forma de pensar, agir e sentir. Alteramos, portanto, nossa percepção do mundo e de nós mesmos.


Afinal, o ato de comer deve oferecer prazer e satisfação tanto para o corpo quanto para a mente!

FONTE: Blog- "O Mundo dos Sentidos"

PAGINA DA WEB - http://mundodossentidos.wordpress.com/2009/01/30/comer-crescer-sentir/

COMO PODEMOS OBSERVAR NESTA MATÉRIA A NOSSA RELAÇÃO, COM O ALIMENTO, NÃO É SÓ DE NUTRIÇÃO, QUANDO ASSOCIADA À SENTIMENTOS; FRENTE A ESTA COLOCAÇÃO SÓ NOS RESTA APRENDER A LIDAR COM OS SENTIMENTOS, OU SEJA TRABALHÁ-LOS DE MANEIRA DIFERENTE, ENTÃO VENHA APRENDER COMIGO ESTA SEMANA A LIDAR COM UMA SÉRIE DE SENTIMENTOS QUE TRABALHAMOS E ALIMENTAMOS COM COMIDA. TEMA: 'SENTIMENTO HUMANO' ESTE TEMA É BÁRBARO VOCÊ NÃO PODE PERDER !!!!!

BEIJOS,

MARCIA ACUNZO



segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mais uma história de Muuuuuuuuito Sucesso!



DEPOIMENTO:

COMER NOTURNO:

Dou aula em faculdade todas as noite e jantava antes e depois do trabalho (6:30 e 11:00).A refeição antes de dormir era sempre café com leite e pão com alguma coisa, manteiga, requeijão ou nutella. Também me empantufava de bolachas doces, as vezes.

Comecei a fazer aulas com uma personal trainer para emagrecer. No primeiro encontro ela pediu para que eu descrevesse meus hábitos alimentares. Eu falei e ela comentou: " Você mama ainda !" Eu tomava leite umas 5 vezes por dia. Fiz aulas por 6 meses e emagreci apenas 2 kgs.

Agora 16 quilos mais magra, janto as 6:30 e não como mais nada depois. Nesses dias mais frios tomo um chá, mas só para esquentar mesmo porque não sinto fome. A refeição balanceada do disquinho me deixa satisfeita e bem disposta.

Super beijo ! E vamos colorir o café da manhã de verde !!!!

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Se você também sofre com o Comer Noturno, venha assistir a palestra desta semana! E realizar a suas refeições em horários corretos, de forma balanceada e equilibrada!

Dê a você mais esta oportunidade, e conte-nos também sua história de sucesso!

Conte Comigo!

beijinhos à todos,

Marcia Acunzo

domingo, 14 de junho de 2009

" Comer rápido engorda! "

Esta matéria foi retirada da revista SAÚDE!

É só clicar no LINK abaixo, para vocês conferirem a matéria.


http://saude.abril.uol.com.br/edicoes/0303/corpo/conteudo_394361.shtml

Um bom final de domingo,
Uma excelente semana para todos...

Beijinhos

Marcia Acunzo